30.6.09

Mimo é bom e eu gosto.

Oh eu a receber mimo! O que eu gosto de receber mimo! É claro que este receber de mimo tem regras… é claro que as vou ignorar por completo (faz parte aqui da política do estamine ignorar as regras…). Tankiú Sílvia Maria!!! TANKIÚ!!! Mas já que estamos nesta coisa do mimo… elaboremos um pouco sobre o assunto… O mimo é como a água benta… cada um… coiso e tal. Pronto. Já ‘tá!
Vamos ao que interessa. Tenho para mim que isto do mimo, e da respectiva possível falta do mesmo, em nada se compara às quecas e possível falta das mesmas (viram esta cuidada manobra de passagem ao assunto pretendido? Elegantíssima, foda-se!!!). Todos sabemos que a falta de mimo não é coisa que dê cabo do mundo a alguém, até porque há sempre mecanismos de compensação que auxiliam na devida … ahhh… compensação. Agora, falta de queca ou falta de qualidade da mesma, isso sim é problema nefasto que arruína a vida a todos quanto entrem em contacto com ser não ou mal fodido (sim, a minha falta de compaixão por gente que não anda a ter nenhum é nula… especialmente quando deixam que isso influa nas vidinhas dos restantes seres quecados ou não do planeta…).
Essa gente, a que não tem ou tem mal e porcamente (ainda que haja quem goste assim…), parece conseguir arranjar sempre mecanismos de introduzir o assunto no seu dia-a-dia, espalhando momentos sexuais por tudo quanto é canto e recanto da sua vidinha e da dos que têm o azar de co-habitar a terra na mesma década/ano/mês/whatever. Arranjam sempre forma de dar fodas nos outros, mesmo que para esses a coisa mais pareça momento de puro enrabanço sem lubrificante do que prazeiroso momento de partilha de ooohhhs e ahhhhs. Gente mal fodida topa-se à distância. São os que nos dão olhares doces e melosos enquanto o lábio de cima se arremelga só o suficiente para mostrar dentinho afiado. São os que nos passam a mão pelo ombro enquanto nos olham de alto a abaixo, estudando a melhor forma de nos chegar ao cu. São os que passam a língua pelos lábios de forma sensual, iniciando desde logo a sessão de sexo oral com as falinhas mansas e cuidadas que sabem meter-nos a prestar atenção. Já vêm com a queca estudada. Trazem todos os sex-toys no bolso. Já vêm com strap-on posto. Já se vieram só de pensar na foda que vão dar, qual teenager a preparar-se para o primeiro encontro com a boazuda lá da escola através de sessão de dar ao punho, não vá a moçoila apetecer-lhe um cadito de rambóia e ele estar demasiado cheio para se aguentar à bomboca durante mais do que 30 segundos. Nunca descuram os preliminares. Nunca. Querem-nos sempre bem preparados para o que aí vem. E nós ficamos. Sentimos a tensão sexual no ar mal pomos a vista em cima do ser sexual. Ficamos com pele de galinha. Os sentidos apurados. Apertamos o ânus involuntariamente como se o dito cujo adivinhasse o tamanho do strap-on por de trás daquelas roupas inocentes. Passamos a ouvir melhor. A ver melhor. A cheirar melhor. Ficamos focados, focadíssimos, antecipando o que aí vem. Rebolamo-nos naquela sensação de perigo, naquela sensação de não sabermos bem por onde vai ser, mas seguros na certeza de que o momento chegará em todo o seu esplendor. Olhamos a língua a passar pelos lábios já humedecidos, vimos as mãos a ajeitar as cuecas através da roupa, ouvimos a voz meio assoprada e doce, melódica, que nos vai chegando aos ouvidos em doces ondas que convidam ao mergulho. Involuntariamente, metemos as mãos no cinto das calças, cruzamos as pernas, tentando lutar contra o inevitável. Fazemo-nos difíceis, qual boazuda lá da escola que sabe que vai mandar uma com o borbulhento do bonzão mas que também sabe que o segredo é a alma do negócio. Fechamos os olhos, esperamos pelo impacto. Sabemos que aí vem. Deixamos cair as mãos para o colo, anuindo à pura força do momento. Lutamos contra a vontade de nos pormos de pé e de nos dobrarmos sobre a mesa, de regueifa bem arregalada e exposta a tudo quanto lhe estiver destinado. Mordemos a língua, evitando assim gritar as palavras “Ai, fode-me, fode-me!! Fode-me!! Isso!! Aí!! Fode-me com força!! Mais!! Mais!! Mais!!! MAAAAAAIIIIIS!!!!!!!!! FOOOODEEEEE-MEEEEEE!!!!”. Ficamos ali naquele torpor, naquela espera tortuosa, envoltos em cheiros, imagens e palavras de foda. Arrepiamo-nos só de pensar se será tão bom como da última vez. Ficamos com a pele a arder… todo o nosso ser suplica pela estucada final que dará azo à tão aguardada explosão de prazer… Agarramo-nos à mesa, trancamos os pés nas pernas da cadeira, damos uma última olhadela ao relógio para podermos situar tão delicioso momento no tempo… E depois… PUUUMMM! PUUM-PUUUUM-PUUUUUUUUUUM!!! Ahhhh doce libertação! Ahhhh delicioso abandonar de corpo!!! Ooohhh tão aguardada foda que nos mete a voar por entre as nuvens, escaldando os pelos do cu devido à proximidade do sol! Ohhhhh finalmente receber o prometido!! Parece que cada terminação nervosa da nossa pele ganha vida, explodindo uma por uma numa espécie de jogo do dominó que começa entre as nalgas, espalhando-se com a força de um vulcão até todas as extremidades do nosso ser. Ardemos! Abandonamo-nos por completo àquela sensação de estarmos a ser fodidos com toda a força por ser superior e forte e conhecedor das melhores técnicas para, do modo mais eficiente e eficaz possível, mandar foda com o mínimo de estragos, deixando-nos sempre em condições para as que vierem! Oh admiração! Oh veneração! Oh entrega! Oh caralhos que vos fodam, porra. Bem sabemos que é isso que querem – que caralhos vos fodam, mas o resto do pessoal lá tem alguma culpa de não os haver ou de não os haver em qualidade suficiente? Uma coisa é um linguadozito… um apalpão… um belisco aqui e ali... um espreitar pela camisa abaixo uma vez por outra. Outra completamente diferente é um momento sexual puro e duro, digno de bolinha vermelha ao canto do ecrã que nos deixa com andar novo durante dez dias seguidos. Caralhos vos fodam e rápido que isto não há cu que aguente! Mas sim, mimo é bom e eu gosto. Muito.

25.6.09

Portem-se bem, porra!!!

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Mas o que é que se passa com esta gente!?!?! Ontem contaram-me uma história que me deixou completamente… sem reacção. Posso ser só eu, ok, mas porra pá, não abusemos. Uma coisa é um Senhor com idade para ser meu Pai fazer uma gracinha e extorquir dois beijos a jovem uma jovem demasiado simpática para dizer que não, outra é havê-los que, e passo a relatar, metem mãos nas pernas e convidam para celebrações em quartos de hotel com garrafas de champanhe e muito pouca roupa. Não foi comigo, mas com colega e, ainda por cima, em contexto de trabalho! É do tempo? O calor revitaliza estas alminhas? O senhor é 35 anos mais velho que a minha colega, porra! Tudo bem que possa ter desejos de chicha mais suculenta e tenra, mas bolas pá, daí a atirar-se descaradamente daquela forma durante uma reunião de trabalho… Foda-se! Haja decência (em mais do que um aspecto!!). Os gajos mais novos não fazem isto! Não fazem! São mais discretos (ainda têm medo de nós…). Tivesse sido gajo mais novo com a tirada do outro senhor e nem lhe tinha respondido… Ou então poderia eventual e hipoteticamente ter respondido com resposta possivelmente menos bem disposta... digamos. À medida que vão ficando mais velhos, parece que algo se entorna (para além da possível incontinência de que muitos sofrerão) dentro daquelas cabecinhas e perdem todo o sentido de, arrisco, respeito! Porra! É que nem um “Vai à merda, pá” podemos responder! Eu, pessoalmente, não me consigo imaginar com alguém que seja 5 ou 6 anos mais velho do que eu… já entra noutra geração… haveriam desfasamentos… trabalheiras a mais… Agora, um homem 35 anos mais velho? Avô? Oh, pá! Não. Por muito encantador e engraçado e o raio que o parta que seja, porra, não. Gosto de viver a minha vidinha sem estar sempre preocupada se é ou não desta que morre do coração, por exemplo (fora outras coisas que eu prefiro não imaginar). E tudo bem que haja quem goste! Sejam muito felizes e que façam muitas viagens à farmácia em conjunto! Desculpem-me (ou não, quero lá saber), mas não acho normal. Amor? Eh, pá… Eh-pá, eh-pá, eh-pá… Só? Não consigo acreditar plenamente nisso! Tem de haver ali algo mais… o reviver da juventude… o ter figura maternal ou paternal presente na vida… qualquer coisa que esteja muito mal resolvida e que leva a que se procurem escapes deste tipo. Cada um é como cada qual… mas porra, acho que me dava ataque se homem 35 anos mais velho que eu me pusesse a mão na perna e me convidasse para festinha em quarto de hotel. Nem como elogio tomaria a coisa… Não. Definitivamente, não consigo sequer equacionar tal coisa. Pronto. Já desabafei. Portem-se bem, porra!!!

24.6.09

Tiradas

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Oh eu a partilhar algumas tiradas do meu quotidiano convosco… Eu – Então, e qual é o espelho que gostas mais? Sr. Mr. Gajo – Sei lá… Acho que fico bem em todos. Eu – Como é que correu a formação? Ela – Mal. O cabo não apareceu e tive que fazer tudo sozinha. Eu – Porra! E ninguém arranjava um cabo de reserva? Ela – Não funciona assim. Eu – Bolas! Um cabo é um cabo… desde que sirva… Ela – Mas neste caso não… tinha de ser aquele. Eu – ‘Tá bem, pronto. Mas olha que cabos para ligar pcs a projectores não são nada de outro mundo… Ela – Não, pá. O Cabo da GNR que era suposto ir falar sobre a violência doméstica… Eu – Tenho aqui uma coisa no pescoço… não sei o que é… Sr. Mr. Gajo (sem se mexer) – Pois, nem eu. Ele – C’um caralho. Eu a ti batia no gajo. Eu – Oh! E eu lá ia bater no gajo por causa daquilo? Já passou. Ele – Não estava a falar contigo. Estava a falar aí com o Sr. Mr. Gajo. Eu – Oh, oh. E lá havia necessidade disso? É meu vizinho, porra! Ele – Entendo. ‘Tá bem. Então deixa-me ser eu a ir-lhe aos cornos. Eu depois digo que fui da parte dele para não teres problemas. Eu – Porra! Este picante pica mesmo! Sr. Mr. Gajo – E não foi para isso que os homens o fizeram? Eu – Oh Mãe, porque é que não arranjas um leitão para criarmos? A minha Mummy – ‘Tás parva! Sabes lá o trabalho que dá um porco! Tinhas de vir tratar dele todos os dias… Eu – Passeá-lo… brincar com ele… A minha Mummy – Não, mas é preciso dar-lhe comer todos os dias… não é como as galinhas! O meu Daddy– Dá-lhe cinco euros e manda-o almoçar fora, olhá porra. Sr. Mr. Gajo – Preciso de ir ao supermercado comprar umas coisas essenciais. Eu – Quais? Posso trazer quando lá for… Sr. Mr. Gajo – Sabonete… Whiskey… Eu – E whiskey lá é essencial!? Sr. Mr. Gajo – E gelo. Gelo é essencial. Para o whiskey. Eu – Então e vais dar nomes aos patinhos novos? A minha Mummy – Para quê?! Eu – Oh, para os distinguirmos… A minha Mummy – É… e depois começas-te a afeiçoar aos bichos… Eu – Ohhhh… podíamos dar-lhes nomes do tipo o Escondidinho… O Assadinho… O Estufadinho… Eu (à porta de um bar lá da terra, antes de entrar, para os presentes) – Boa noite. Sr. com idade para ser meu Pai – Boa noite?!?! É assim que me trata!?! Eu – Desculpe, mas deve estar a fazer confusão… Penso que não nos conhecemos… Sr. com idade para ser meu Pai – Não me diga que é a primeira vez que aqui vem? Eu – Não… deve ser aí a quarta… Sr. com idade para ser meu Pai – E eu de certeza que também devia estar cá! Não chega para me dar dois beijinhos? Sr. Mr. Gajo – Ouve lá… ontem… não me lembro de uma coisa… Eu – Sim.
Sr. Mr. Gajo – E? Eu – Sim. Sr. Mr. Gajo – A sério? Eu – Pois. Sr. Mr. Gajo – Hehahehahehahehaheha!!! Eu – Gosto mesmo destas nossas conversas. E prontes. Assim vai a vidinha.

22.6.09

Desencontros

imagem: google Conheço uma menina e um menino. Já os conheço há muito tempo. Ela aí há uns 15 anos. Ele aí há uns 12. Fui quem instigou o menino a perder o medo que tinha de agarrar na menina e finalmente lhe espetar o beijo que ambos tanto queriam. São as únicas pessoas que conheço que podem dizer ter testemunha do primeiro beijo que deram. Fui quem ficou sozinha no meio de uma discoteca à espera que o mesmo terminasse para poder voltar para o meu lugar. Fui quem ajudou a fazer as panquecas com chocolate que eram tão carinhosamente levadas embrulhadas em papel de alumínio ao local de trabalho do menino para lancharem. Fui testemunha da alegria e puro contentamento, da paixão e amor que viveram durante o namoro. Era comigo que ela se desculpava quando queria ir ter com ele (para os pais não chatearem). Era deles que tinha inveja enquanto casal. Fui quem a calçou e acendeu os cigarros no dia do casamento. Era comigo que ela vinha ter quando discutiam. Era a mim que ele perguntava coisas para a tentar perceber melhor. Era na casa deles que eu andava como se fosse minha. Era de mim que ela ouvia coisas que nem sempre sabiam bem. Era dela que eu ouvia coisas que nem sempre sabiam bem. Fui quem esteve com ela quando admitiu que não queria mais aquele casamento. Fui quem esteve com ele nesses dias a tentar explicar as coisas, a tentar ajudar naquela dor que não compreendia e não queria. Fui a primeira a “desaprovar” da forma como ela estava a resolver as coisas. Foi com ele que briguei e falei, à socapa, para ver se ele não a afastava ainda mais. Fui quem nunca se admirou por eles, seis meses depois, ainda não terem falado de divórcio. Sou quem nunca perdeu fé que duas alminhas daquelas só podem acabar juntas, por muito afastadas que tenham de estar até entenderem isso. Sou a que sempre sentiu que aquela história não vai ficar por ali. Sou a que os vê apenas como desencontrados. Sou a que espera que abram os olhos a tempo de se verem novamente. Sou a que acredita que em certos casos, há afastamentos que vêm por bem, que não são fins, que são apenas isso: um afastamento. Conheço uma menina e um menino. Ela aí há uns 15 anos. Ele aí há uns 12. Andam desencontrados.

19.6.09

I wish...

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Como reflexão para o fim-de-semana, fim-de-semana esse que passarei a trabalhar, deixo-vos o seguinte pensamento que me ocorreu agora por estes dias algures a caminho de casa: Ter um X6 da BMW deve ser muita fixe. Ir ao supermercado e gastar centenas de euros em camarão e carne e coisinhas boas também deve ser muita fixe. Ir a uma marisqueira e gastar mais umas centenas de euros em jantaradas de marisco regadas a João Pires e barris de cerveja também deve ser muita fixe. Eu não sei se é ou não. Não sou dona de uma empresa de importação/exportação de coisas “Made in China”, nem dona de armazém onde se guardem essas mesmas coisas. Nada contra os senhores que nem sequer a língua do país para onde vieram sabem falar, nada contra os senhores que investem, tão afincadamente, na economia do mesmo. Nada contra quem tem empresas e negócios. Muito menos alguma coisa contra quem não seja nascido e criado em Portugal. Nada contra nada. Não os culpo de nada. Apenas gostava de andar de X6 e comprar toneladas de marisco sem ter ninguém a chatear-me os cornos. Só isso. Bom fim-de-semana, minha gente. Bom fim-de-semana.

17.6.09

Cornos para isto tudo!

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O que me vai chateando os cornos: - As putas das formigas que fizeram ninho no terreno por trás do meu prédio e que insistem em invadir o mesmo via a varanda do quarto, percorrendo toda a casa até à cozinha só para descobrirem que não há lá nada para elas. Vacas que me obrigam a gastar fortunas em pós e espumas e sprays e o raio que as mate. - A merda da suposta conclusão das obras à volta do Terreiro do Paço (“prometido é devido”, diz a CM de Lisboa… ahhh barda merda que aquilo que fizerem só aumenta o trânsito, não o reduz. O que vale é que agora lá se consegue ver o rio… como se tal visão ajudasse quem demora 40 minutos entre Stª Apolónia e a porra da Praça do Comércio). -A tal dita publicidade não solicitada, que o é por defeito, independentemente de lá colocarmos a porra do autocolante ou não, que me enche a caixa do correio até à carica. - O pessoal com páginas no Hi5 que são autênticas pérolas de imaginação e criatividade, conseguindo mentir tanto, mas tanto, em relação a quem realmente são que quase que me apetece criar uma página só para denunciar essa gentinha frustradinha e mal amanhada da cabeça (especialmente os que escondem que têm filhos, que são casados, que alteram o local de onde são… Ui… ui, ui, ui… Querem quecas, foda-se? Metam anúncio no jornal ou respondam aos que já lá estão, porra!) - Pessoal que se mete com choradinhos do tipo “ahhh… ohhhh de mim! Não sei fazer isso!!! Não vou conseguir! Ohhhh de mim!!” dando a entender, não que precisam ou querem ajuda, mas que querem que sejamos nós a fazer tudo por eles. - Vizinhos que se acham donos e senhores das áreas comuns, tomando decisões que envolvem os outros mas sem sequer lhes pedir opinião primeiro. - Gente que deve dinheiro aos outros mas que mesmo assim é capaz de passar 30 minutos a dizer mal e a rogar pragas a quem lhes deve dinheiro a eles, como se tivessem alguma razão para o fazer. Aguenta e não chora, porra! - Pessoal que ocupa dois lugares de estacionamento pura e simplesmente porque não se querem dar ao trabalho de virar a merda do volante. - Receber telefonemas da ZON apenas para confirmar o meu número de telefone. - Sacos de plástico furados. - As baratas gigantescas que decidem invadir as escadas do prédio onde trabalho sempre que o calor aperta. São tão grandes que até suscitam curiosidade, não nojo. Tão grandes que pisá-las é impossível. Tão grandes ao ponto de se ficar hipnotizado a olhar para as bichas, em pura admiração e espanto. Tão grandes que todos nos questionamos se o senhorio por acaso não será cego. Mesmo. - Pessoal que não sabe brincar, passando a vida a esticar a corda e depois a patinarem de cada vez que se ameaça cortá-la. - Que me dêem prazos daqueles do tipo “ou cumprimos, ou morremos” e me chateiem os cornos até ao infinito por causa de merdas e depois demorem quinze dias a dar resposta, esquecendo o tal prazo inicial por completo e esquecendo que para cumprir o mesmo, houve alguém que passou noites e fins-de-semana a trabalhar. Ahhh-barda-shit-merda-foda-se. - Ainda não saber bem o que vou fazer para o meu 30º aniversário, especialmente tendo em conta que o mesmo se aproxima a uma velocidade demasiado estonteante para o meu gosto. Porra. Acabo de descobrir que podia estar aqui o resto do dia só a falar de cenas que me chateiam os cornos e isso chateia-me os cornos até mais não. Foda-se. Começa o calor e eu começo a destilar mázura. Ainda vou fazer companhia às baratas lá para as escadas. Pelo menos lá está mais fresco. O calor chateia-me os cornos. Prefiro o frio. Chega, porra, que já me estou a chatear os cornos a mim própria! Arrrrgrhrgrhagrhrgahrgarg!!!!

16.6.09

Uma questão de hábito...

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Há uns dias, disseram-me uma coisa que, desde então, me tem batido e andado às voltas na cabeça como aquelas moscas que não percebem que as vamos matar assim que pudermos e que continuam a querer entrar-nos pelos olhos e boca e nariz acima, insistindo nalgo impossível de concretizar. “Tudo o que é mais feminino atrapalha-te.” E depois riram-se. Foda-se. Esta bela constatação veio após eu ter ocupado vários minutos da minha vida a justificar o porquê de certas coisas. Vejamos: - Não uso saltos altos porque atrapalham-me o andar, obrigando-me a pensar onde meto e como meto os pés. Tenho mais em que pensar. O que não quer dizer que não use um meio salto sem problemas nenhuns de vez em quando, quando assim tem de ser. - Não uso unhas compridas porque atrapalham-me ao usar o teclado (actividade à qual me dedico durante horas e horas e horas a fio todos os dias). Aliás, não conheço ninguém que com igual ou semelhante actividade tenha unhas compridas ou mais compriditas, vá. - Não uso maquilhagem todos os dias porque atrapalha-me em termos de ter que ter cuidado de cada vez que coço um olho, por exemplo, e porque os 3 minutos que demoraria todas as manhãs a colocar tais substâncias na minha pele me iriam atrapalhar o elaboradíssimo esquema e rotina matinal à qual me dedico religiosamente. - Não uso roupa mais justa porque me atrapalha os movimentos e porque não gosto de me sentir apertada. Para além disso, e quando faz mais calor, não gosto de me sentir colada à roupa. Constrange-me. - Não vou à depilação todos os meses porque atrapalha-me o orçamento mensal e porque me atrapalha os horários, preferindo realizar tais tarefas em casa, de acordo com necessidade, sempre que me apetecer e assim tiver de ser. - Não uso saias mais vezes porque me atrapalham os movimentos e não me deixam estar à vontade e porque implicam sempre um esforço adicional em termos de postura e posição. Uso mais no inverno do que no verão… Collants de Lycra. Belas invenções. Sou, como aliás também já me disseram, uma Trapalhona. Foda-se. Vejamos novamente: - Para quê usar saltos se eu passo aí umas 12 horas por dia sentada? E as filas de trânsito que apanho todos os dias? Saltos num pára-arranca? Não dá jeito nenhum! (Se passas o dia sentada, argumentaram, podias-te habituar mais depressa…Balelas, respondi, atrapalham-me. Preciso é de estar confortável… É uma questão de hábito, contra-atacaram. Humpf!, respondi. E ninguém está a falar de saltos de 20 centímetros… Humpffffff!!!, respondi novamente). - Para quê usar unhas compridas se das vezes que já as deixei crescer acabo sempre por me quase assassinar de cada vez que vou coçar os olhos??? Para quê se tais coisas apenas atrapalham a velocidade e precisão do meu teclar? (É uma questão de hábito, responderam. Ficavam-te bem, atiraram. Humpf!!!, respondi, eu). - Maquilhagem todos os dias? Mas para quê se eu passo 12 horas enfiada num escritório sem ver mais ninguém sem ser as minhas colegas??? Quando saio para outros sítios até uso, porra! (Ninguém está a dizer para usares base e tudo e mais alguma coisa todos os dias… mas pronto. Essa ainda vá que não vá. É uma questão de hábito, atiraram. Huuuuuuumpfffffffff!!!!, assoprei.) - A roupa justa deixa-me desconfortável! A minha roupa é de meu número! É do meu tamanho! Apenas não uso daquelas roupas que parecem que foram pintadas no corpo! E eu tenho roupa mais justinha! E com decotes, até!! Não uso é numa base diária porque não dá jeito não poder estar à vontade e confortável ou ficar com a marca das calças nas pernas por estarem tão apertadinhas!!! (Oh, oh! Tu tens é vergonha de ti!, acusaram-me. Oh foda-se! Não gosto de ter ninguém a olhar para mim, seja quem for. E se andar assim, passo despercebida, defendi. Mas para quê? Só vês que estão a olhar para ti se também tu olhares! Não olhes!, sugeriram. É uma questão de hábito, concluíram. Oh-foda-se-huuuummmppppfff!!!!, quase que grunhi). - Não vou à depilação a cera todos os meses porque não dá, porque eles não crescem assim e porque se fosse, tinha sempre pelos a nascer desencontrados e porque depois tinha de esperar até à próxima marcação e se fizer eu quando precisar controlo melhor isso e fica mais barato e faço com o meu tempo e não me aleijo tanto! (Isso não é assim, tentaram explicar. Ou vais à depilação ou não vais. Eles crescem. É mesmo assim. Mas quantas mais vezes fores, mais enfraquecem e menos terias de ir, ou não?, perguntaram. Eu sei, eu sei, eu sei! Mas atrapalha-me ter que passar os sábados de manhã nessas coisas quando tenho muito mais que fazer e quando em casa consigo a mesma coisa, respondi. É uma questão de hábito, atiraram. Oh, pá!, queixei-me. Queres que seja eu a marcar a depilação para ti? É isso que te atrapalha?, perguntaram. Oh-pá-não-cala-te-huuuuuuummmmpppppfffffffffff!!!!, supliquei.) - Não uso saias porque aí tinhas de andar sempre com a depilação feita e porque isso dá trabalho e os gajos crescem e porque depois não me podia sentar como queria e andava sempre de penas ao leu e sei lá o quê e depois tenho frio ou então queimo as pernas quando estou a torrar ao sol nas filas de trânsito! Não me dão jeito nenhum! Calças é muito melhor!! (Mas desde quando é que calças dão jeito às mulheres? Vocês para irem à casa de banho têm de se despir quase todas se estiverem de calças! Se usarem saia, não! Calças dão mais jeito?? E essa do estar mais à vontade é treta. Até parece que andas aí sentada de perna aberta! É uma questão de hábito!, educaram-me. Não é nada disso! E se tivermos collants?!?! Sabes o transtorno que é baixar e puxar os collants? A preocupação que é não se romperem??? Sabes lá tu o que é sofrer!!, queixei-me afincadamente. E não digas que é uma questão de hábito! Pelos vistos não apanhei esses hábitos!! HUMPF!!!!, concluí. E esses hábitos lá se apanham?! Ou se adquirem, ou não! És uma trapalhona. HHHHHUUUUUMMMMMPPPPFFFF!!!!!!!!!!!) Oh-foda-se-para-esta-merda-pénis-fecundem-porra-pá-caredo-treta-do-caraça-porra-pá. “Uma questão de hábito”. Uma questão de hábito my bloody ass!!! E foi por isto que desde então tenho esta mosca a melgar-me os neurónios. Sou pouco feminina. Oh que merda, pá. Quando é preciso eu pinto-me e ando meio despida e apertadinha e de saltos! Tudo ao mesmo tempo! Tenho é de ter uma razão! Agora, no dia-a-dia? Oh, pá! (hoje estou de ténis, t-shirt e calças de ganga que não me ficam justas mas que também não estão largas. São confortáveis. Foda-se). E depois, assim no fundo, sei que é sim por hábito. Por hábito de nunca me ter dado ao trabalho de, de nunca me ter preocupado com, por ter passado os últimos 8 anos da minha vida enfiada em escritórios e agarrada a computadores e a teclados, escondida de tudo e todos, de ser tão preguiçosa com estes pormenores que nem penso neles. Vejo gajas cheias de bujigangas e tops e alças e sandaletes e coisas justas e só penso na pachorra que é preciso para andar assim todos os dias. Canso-me imediatamente. No fundo, sei que é por não gostar de me expor. De me “fazer valer” por certos e determinados atributos que não entram nas escalas de QI. No fundo, sei que é por trabalhar e viver num meio masculino onde são as gajas que discriminam se por acaso o pessoal for mais jeitosinho… ou mais bem arranjadinho. Eu não suscito olhares e comentários, e também não os faço. Não sou ameaça para ninguém. Para elas não sou porque não ando de mamas ao leu, logo não suscito interesse masculino, logo…; para eles não sou porque sou gaja que não suscita grande interesse porque sou demasiado esperta e inteligente… e não ando de mamas ao leu. No fundo, sei que isto tudo se resume a ter passado demasiado tempo da minha vida a fazer-me valer pelos brains com que meus queridos pais me abençoaram, negando ou ignorando que esta coisa de ser gaja implica certas diferenças que devem ser celebradas e não dispensadas (o tempo que gasto com os meus formandos, vosso deus, a repetir esta frase: as diferenças entre género devem ser celebradas e acarinhadas, não ignoradas se não qualquer dia não se sabe quem é quem é perde-se tudo o que for bonito e positivo da nossa condição, seja ela qual for…). No fundo sei que tenho “issues” e que estes confrontos com o espelho me deixam meio… ahhh… atrapalhada. “Tudo o que é mais feminino atrapalha-te.” Oh, foda-se. Pronto. Já desabafei.

8.6.09

Há? Há.

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Todos somos inseguros. Todos temos pontos fracos, fragilidades que defendemos e protegemos para que nada as atinja e nos faça sofrer. Todos temos feridas que mantemos escondidas do mundo, não vá alguém lembrar-se de enfiar lá o dedo e escarafunchar para ver no que dá. Todos temos as nossas cicatrizes de feridas passadas, cicatrizes essas que servem de lembrete do que já foi, do que não poderá voltar a ser. Vamos vivendo, vamos aprendendo. Vamos olhando e vamos vendo cada vez mais e melhor. Vamos tocando aqui e ali e às tantas já podemos dizer que sentimos. Vamos provando isto e aquilo e chega ao ponto em que podemos dizer que saboreamos. Vamos amando e odiando até que um dia conseguimos ver que não era bem amor, que não era bem ódio, que era outra coisa qualquer para a qual não tínhamos palavra adequada na altura, para a qual não tínhamos discernimento suficiente para saber interpretar. Vivemos, aprendemos. Vamos passando por fases menos boas pensando que são as piores; vamos passando por fases boas pensando que não haverá nada melhor. Enganamo-nos propositadamente para podermos bem encaixar tudo quanto nos está a acontecer, procuramos razões para que as coisas tenham significado para nós, cavamos palmos e palmos de terra até encontrarmos algo que faça valer a pena tanto esforço. Depois a coisa passa e quando olhamos para trás, já em posse de mais vivências e de mais aprendizagens, vimos as coisas de forma diferente, damos novo sentido a tudo quanto houve, retiramos alguma carga emocional daqui e dali, carregamos nela aqui e além e quando adormecemos, equacionamos tudo, revemos o cálculo feito nas nossas cabeças e concluímos que a conta está bem feita, tudo no sítio, podendo depois adormecer sabendo que, sabendo-se o que se sabia, era tudo quanto se podia esperar. Paz de espírito. Fabricamo-la aos potes. Olhar para trás não é fácil. Confrontamo-nos com uma versão de nós que nem sempre é bonita de ser ver. Que nem sempre nos orgulha, que nem sempre nos deixa felizes. Olhar para trás implica ver e saber onde estamos para podermos bem contextualizar onde estivemos e para onde vamos. Se andarmos perdidos no agora, o passado e o futuro pouca ou nenhuma distinção têm, reviravoltando-se tudo numa espécie de nevoeiro turvo que nos deixa cegos e ainda mais perdidos, vivendo cada dia numa espécie de ânsia, numa espécie de confusão mental em que se torna difícil saber o que fizemos ontem e o que temos para fazer amanhã. O hoje é apenas o final do ontem e o início do amanhã. O hoje é a espera de ver no que deu o ontem, no que irá dar o amanhã. Passamos metade da vida a tentar viver de acordo com aquilo temos vindo a aprender, com aquilo que temos vindo a integrar em nós como sendo o caminho que queremos. Passamos metade de vida a fazer contas de somar e de subtrair e de multiplicar e de dividir, procurando a fórmula mágica que justifique o caminho percorrido e as decisões tomadas; que autorize o caminho por percorrer, que valide o lugar onde estamos. Passamos metade da vida a procurar algo que não sabemos como se parece e a tentar esquecer outros algos com nomes, caras, cheiros… outros algos que identificamos e atribuímos de imediato classificação ou ferida ou cicatriz, procurando nos novos algos algo que seja melhor, pior, maior, mais pequeno… seja o que for. Passamos a vida a comparar o que temos com o que tivemos ou podíamos ter, sem darmos a devida atenção ao que seguramos nas mãos. Ou é melhor, ou é pior, nunca é apenas o que é. Esta busca-busca-mata-mata põe em causa tudo quanto se teve, põe em causa tudo quanto se poderá vir a ter mas, mais importante, ignora tudo quanto se tem. Uma vez, perguntaram-me se eu estava chateada porque esperava mais da situação. Se estava chateada porque já tinha tido mais do que aquilo que estava a ter naquele momento. Após 2 segundos de silêncio, percebi que não e disse-o. Não espero nada hoje tendo por base o que já foi ou o que já tive. As coisas mudam, os contextos são outros. Até eu sou outra. Estava chateada, admiti eu a mim mesma nos tais dois segundos de silêncio, porque o contexto não me satisfazia. Era o contexto que eu tinha percebido ser o menos bom para mim. Não o que poderia esperar dele, não o que tive noutros contextos, não o que poderia ter se o mesmo fosse diferente. Wrong place. Simples. É tão mau admitirmos isto? Que fizemos opções que nos colocaram em sítios onde depois descobrimos que não queremos estar? Nada contra a qualidade das opções, nada contra a intenção com que foram tomadas, mas será assim tão mau olharmos à nossa volta e decidirmos que pura e simplesmente não pertencemos ali? Gostava que houvesse mais coragem neste mundo para que cada um de nós pudesse levantar amarras e seguir viagem para onde realmente se tem de estar, se quer estar, se deseja estar. Conheço demasiadas pessoas agarradas a decisões feitas em determinados contextos, não querendo dar o dito por não dito, ou pura e simplesmente vivendo de acordo com a máxima do “é o que há” sem olharem noutras direcções, sem se darem ao trabalho de ver além do que há para haver. Há mais. Há sempre mais. Mexam-se. A paz de espírito fabricada desmorona com as primeiras chuvas do ano. A que existe mesmo, a que é real e sentida, dá-nos vontade de dançar nessa chuva, de nos molharmos até à raiz dos cabelos, independentemente das molhas que possamos ter apanhado no passado. Sabemos que esta é outra, que está não vem compensar outra qualquer. Que não dançamos hoje por podermos não vir a fazê-lo de novo no futuro. Há sempre mais. Mexam-se.

5.6.09

OH YEAH!!!

Como o prometido é devido, eis algumas plingrafias da noite de 3 de Junho para quem não esteve presente poder ter, pelo menos, um pequeno vislumbre da coisa. Depois não digam que eu não vos dou nada.
As fotos foram tiradas com o meu lindo Sony Ericsson... podiam ser melhores... mas também podiam ser piores! É o que há! Enjoy.

3.6.09

De pé!

imagem: google
Levantem-se, meus Senhores e minhas Senhoras, e prestem homenagem. É hoje. Mais logo. Iniciemos as hostilidades…
ADVANCE AUSTRALIA FAIR
Australians all let us rejoice,
For we are young and free;
We’ve golden soil and wealth for toil;
Our home is girt by sea;
Our land abounds in nature’s gifts
Of beauty rich and rare;
In history’s page, let every stage
Advance Australia Fair. In joyful strains then let us sing,
Advance Australia Fair. Beneath our radiant Southern Cross
We’ll toil with hearts and hands;
To make this Commonwealth of ours
Renowned of all the lands;
For those who’ve come across the seas
We’ve boundless plains to share;
With courage let us all combine
To Advance Australia Fair. In joyful strains then let us sing,
Advance Australia Fair.
I’m on the highway to Alvalade… on the highway to Alvalade… (é a mesma coisa que Hell… SLB!!! SLB!!!! SLB!!!) :)

A-pren-der

imagem: google
Disseram-me que eu era “de uma sageza a toda a prova”. Eu, sagaz, fui ver, e… sagaz adjectivo uniforme 1. que descobre prontamente a explicação das coisas obscuras ou complexas 2. que possui sagacidade; perspicaz; fino 3. astuto 4. sensato Não satisfeita a minha sagacidade: sagacidade nome feminino 1. qualidade do que é sagaz 2. agudeza de espírito; finura; perspicácia 3. astúcia; manha Depois disseram-me para não ir só por aí… que o caminho da palavra era outro… sageza [e] nome feminino carácter do que ou daquele que é sage sage nome 2 géneros aquele que alia a virtude à sabedoria; aquele cujos juízos e cujo comportamento são inspirados e governados pela rectidão de espírito, pelo bom senso; aquele que só estima os verdadeiros bens e, por isso, vive sem as ambições, as inquietações e as decepções que perturbam a existência do homem comum; filósofo. adjectivo uniforme avisado; circunspecto; discreto; judicioso; prudente (Do fr. sage, «prudente; razoável») Aprendi duas palavras novas hoje. Aprendi que todas podem ser utilizadas para me descrever. Aprender é bom. Muito bom.

1.6.09

Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...........

imagem: google
Aiiiiiii... 'tou constipada.
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Aiiiiiii que estou tãaaaooo doaaaaaaaannnnnteeee...
Atchiiiiiiiiiiiiiimmm!!!!!!!!!!!!
Aaghrgaghrga...... *resmunga-resmunga-resmunga*
Ooghrorghrhrgaoahurgh...... *pinga-pinga-pinga*
:(
*resmunga-moan-resmunga-moan-moan-resmunga-moan*